Diário da vida comum

by - quarta-feira, fevereiro 19, 2020


Uma ou duas vezes, eu passo por um café e tenho vontade de entrar. Sento e olho em volta. Vejo o vazio de um lugar cheio de pessoas perdidas em seus próprios pensamentos, ou em seus próprios status no celular.

A vida passa tão rápido e quem se lembra da última vez que fez algo por si mesmo? Algo apenas porque é bom, é agradável e faz a gente feliz. Estamos a todo tempo vivendo de forma automática, profissional e... morna.

Hoje quero buscar a paixão de um poema escrito às 3 da manhã. O calor de olhar nos olhos de quem amo e entregar todo o meu sentimento. Arriscar e fazer algo inesperado em um dia aparentemente comum e que tinha tudo para dar errado.

Por que não andar na corda bamba e respirar o ar puro das primeiras tentativas? Ver as ondas quebrando e dançar com o vento da praia. Ah, por que não buscar a aventura, o desejo, a alegria de fazer minha estrada?

Quero viver o amor, ser quem sou e remover qualquer máscara. Ser como uma louca poetisa insensata que não tem medo de amar e ser amada.  



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