Eu escolho o amor
Já percebeu como é costumeiro perdermos partes de nós
durante o amadurecimento? Parece que tudo que era importante em algum momento, fica
para trás. Apenas vamos deixando tudo que nos importávamos de lado.
Eu sempre fui uma pessoa muito amorosa, escrevia diversas
poesias (muitas mesmo) e hoje, nem tenho tempo de atualizar meu blog. Não
consigo mais me ver, por exemplo, escrevendo uma cartinha.
Coisa de criança? Ou
coisa de adulto que perdeu sua essência? Esse é um exemplo meu, mas tem
diversas situações que você pode lembrar aí.
Eu não quero que meu coração esfrie e que toda a minha vida
gire em torno de ganhar mais para gastar mais. Eu quero ter um coração amoroso
que ainda tem compaixão dos mais necessitados e não coloca os fones e vira para
a janela. Eu quero amar de peito aberto, independentemente de todas as
cicatrizes ou machucados ainda expostos.
Eu escolho a mansidão de não buscar discussões, eu escolho a
paz de viver sem medos e eu escolho a alegria de rir para um bebê.
Eu escolho a paciência com quem tem dúvidas, eu escolho a amabilidade com quem tem raiva e eu escolho a bondade com quem tem menos.
Eu escolho também a fidelidade aos meus valores, eu escolho
o domínio sobre a minha própria vontade e, como não poderia faltar, eu escolho o
amor mesmo quando amar for sacrifício.
E você? Escolhe manter o coração frio e sem ver a dor das
pessoas ao redor? Ou você escolhe fazer a diferença ao não deixar o lado bom de
você se afogar na luta diária?
Por aqui, sigo buscando ser uma pessoa melhor e que realmente entregue amor, nem que seja para uma única pessoa.
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