Rainha de Espadas
são meio tristes.
Ou começam tristes
Ou terminam tristes.
O poeta é um pintor
De obras primas.
E o verso é quase
Uma tinta no pincel,
Uma tinta no pincel,
Que corre
E escorre
Pela borda do papel.
Todo o poeta é meio artista
Transforma dor em rima,
Transforma desilusão
Em uma nova canção.
Mudam os atores,
Mas é o mesmo palco.
Hora do aplauso,
Apenas me curvo.
E chega o momento na vida
Que temos que escolher
Ou ficamos na ilusão
Ou decidimos crescer.
Eu perdi seu sorriso inocente,
Mas ainda posso te encontrar
Em uma esquina,
Ou em um bar.
Mas se me perder de quem sou,
Onde mais iria me achar?
Se para onde vou
Eu não puder mais estar.
Rainha de Espadas,
Conversa fria como a lâmina.
Mas minha coroa permanece.
Reinando solitária até o fim.
Do que adianta ter o mundo
E me perder de mim?
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