Uma ou duas vezes, eu passo por um
café e tenho vontade de entrar. Sento e olho em volta. Vejo o vazio de um lugar
cheio de pessoas perdidas em seus próprios pensamentos, ou em seus próprios
status no celular.
A vida passa tão rápido e quem se
lembra da última vez que fez algo por si mesmo? Algo apenas porque é bom, é
agradável e faz a gente feliz. Estamos a todo tempo vivendo de forma automática,
profissional e... morna.
Hoje quero buscar a paixão de um
poema escrito às 3 da manhã. O calor de olhar nos olhos de quem amo e entregar
todo o meu sentimento. Arriscar e fazer algo inesperado em um dia aparentemente
comum e que tinha tudo para dar errado.
Por que não andar na corda bamba e
respirar o ar puro das primeiras tentativas? Ver as ondas quebrando e dançar com
o vento da praia. Ah, por que não buscar a aventura, o desejo, a alegria de fazer
minha estrada?
Quero viver o amor, ser quem
sou e remover qualquer máscara. Ser como uma louca poetisa insensata
que não tem medo de amar e ser amada.